Também conhecido como “O Renascimento de F”, o novo filme de Dragon Ball tem muita luta, nostalgia, easter eggs e uma dublagem perfeita.
Sendo bem direto, o segundo filme de uma possível nova leva de filmes de Dragon Ball Z chegou superando o anterior em muitos aspectos.
Dessa vez, um servo de Frezza, Sorbet, vai para a Terra, reúne as Esferas do Dragão e ressuscita seu líder. Em sua nave, Sorbet cola as partes de Freeza em uma máquina de reconstrução (lembra que Trunks havia fatiado o Freeza na Saga do Cell?).
Freeza então resolve então fazer algo que ele nunca havia feito: treinar pra aumentar seu poder de luta. Assim, após quatro meses, Freeza vai para a Terra, atrás de Goku e em busca de vingança.
Enquanto isso, Goku e Vegeta estão passando alguns dias treinando com Wiz, no lar de Bills, buscando conseguir um novo nível de poder.
O roteiro é bem básico. Mas Dragon Ball nunca foi destaque por ter algo muito complexo, e essa é a graça dele. Assim, o filme consegue trazer um vilão clássico e relembrar uma das sagas mais famosas de DBZ.
Alguns personagens não aparecem como Goten e Trunks, mas grande parte dos Guerreiros Z aparecem para confrontar Freeza enquanto Goku e Vegeta não chegam (sim, isso acontece NOVAMENTE). Até o Mestre Kame luta de forma digna contra os servos do Freeza.
Para todas as mudanças que o filme apresenta, ele dá uma explicação (bem diferente de um certo filme do ano passado com cavaleiros que vão pra um santuário de outra dimensão enfrentar um Sagazord). Por exemplo, Kuririn aparece raspando o cabelo e colocando novamente seu uniforme de luta. Gohan deixou de treinar, está enfraquecendo não demonstra tanta vontade de lutar, a ponto dele pegar bem leve com os inimigos.
As lutas são bem mais longas e, diferente de alguns filmes antigos, neste não temos a impressão de estar vendo algo corrido. Os diálogos são bons, as cenas engraçadas estão na medida certa e até mesmo as adaptações funcionam bem.
A dublagem está fantástica. Todas as vozes clássicas estão presentes. Somente a voz do Kuririn mudou um pouco porque a voz do dublador mudou (mas melhor assim, do que usar autotune como acontece com a voz do Ash em Pokémon nas temporadas mais novas). Até mesmo para personagens como a Videl que aparece rapidamente em uma cena teve a voz feita por sua dubladora clássica. Realmente é de tirar o chapéu.
“Coração!”; “Pela união dos seus poderes, eu sou…”
Talvez, o único problema do filme é a forma como Freeza faz para levar vantagem sobre Goku durante a luta final. E para quem está esperando o Vegeta lutar para caramba, pode tirar o Shenlong da chuva porque ele não faz muita coisa. E ele não faz dancinha, pra quem não gostou.
A nova forma do Freeza é bem explicada, pena que a maneira como descobrem seu ponto fraco é algo tão clichê na série.
O filme é em 3D, mas não pude ver nesse formato ainda. Por isso, estou seriamente pensando em ver o filme novamente. Os objetos feitos em CG no filme não me incomodaram muito.
Recomendo para todos os fãs de Dragon Ball assistirem ao filme e se prepararem para a nova temporada do anime Dragon Ball Super.
Porque q na série dragon ball super (versão detalhada dos 2 ultimos filmes) aparece tranks grande destruindo freeza já que na mesma série o próprio tranks está pequeno. Era o tranks do futuro??? Como assim?? Me explica isso mano q to meio confuso.