Mesmo sendo considerado um recomeço para a franquia, o quinto filme da série “O Exterminador do Futuro” utiliza-se de vários momentos icônicos dos dois primeiros filmes.
Para o novo público é um bom filme, mas os fãs de longa data podem aproveitar ainda mais.
Como sempre acontece, por se basear em viagens no tempo, o roteiro parece estar envolvido num ciclo e cada vez que um personagem viaja ao passado, ele cria um novo futuro que força outra pessoa a também voltar ao passado. E cada viagem dessas corresponde a um filme.
Desta vez, tudo começa como no primeiro filme, em 2029. John Connor, líder da resistência humana contra a Skynet, envia Kyle Reese ao passado para impedir que o exterminador altere a linha do tempo. O exterminador foi programado para matar a mãe de John (fazendo assim com que ele não nasça e a resistência não tenha um líder tão forte quanto ele).
No entanto, segundos antes de ser mandado para o passado, Kyle vê John sendo ferido na sala do teleportador e esta é a última imagem que ele vê deste futuro distópico.
Ao chegar no passado, no ano de 1984, as coisas são bem diferentes do que vimos no primeiro filme. O exterminador está lá, mas os outros 2 do segundo filme também. E mesmo Sarah Connor, mãe de John, é outra pessoa (está a cara da atriz Emilia Clarke, rs.).
Uma das maiores alterações é saber que a Skynet iria começar sua dominação num ano diferente do que Kyle foi informado. Então o plano dele e de Sarah é impedir que o projeto da Skynet seja concluído.
Diferente do terceiro e quarto filme, que são bem fracos em questão de roteiro, temos aqui uma boa história. Não é o máximo da revolução no cinema, mas é bem competente. E tem o titio Arnoldo em várias idades diferentes.
O maior defeito deste filme foi a campanha de marketing que entregou no trailer o maior plot twist do roteiro. Como eu não assisti aos trailers, gostei bastante de tudo em geral, mas quem assistiu, provavelmente não deve ter sentido o mesmo impacto ao ver uma certa cena que ocorre um pouco depois da metade do filme.
No geral os efeitos são muito bons. Só o que estraga um pouco é o exterminador jovem pelado, que ficou com um rosto completamente artificial. Hoje em dia se vê tantos milagres no cinema com o uso de CGi, mas este não foi um desses casos.
A trilha é boa e sempre toca o tema clássico. Não há nada para reclamar neste quesito.
Com spoiler o trailer ou não, recomendo que todos os fãs da série vão assistir no cinema. E para quem não conhece nada da franquia, é melhor ver ao menos os dois primeiros filmes antes, para fazer como o Steve Rogers e entender as referências!
cade meu comentário?