Até o Último Homem é um filme baseado em fatos reais. Durante a Segunda Guerra Mundial, Desmond T. Doss (interpretado por Andrew Garfield), se nega a usar armas e matar pessoas. Por vontade própria, ele se alista no exército e participa da Batalha de Okinawa, participa do conflito na ala médica e salva mais de 70 homens. Assim, ele acaba sendo condecorado com uma Medalha de Honra e se torna primeiro Opositor Consciente da história dos Estados Unidos.
Com a direção de Mel Gibson, o filme foi muito bem executado. Desde o começo, mostrando a vida de Desmond, até sua participação na guerra. Talvez, as cenas da guerra tenham se alongado um pouco, mas isso não estraga a experiência do filme.
Desmond deixa para trás sua vida no interior, seu pai (ex-militar e alcoólatra) e sua namorada para entrar para o exército, mas com motivações bem incomuns. Por questões religiosas, ele se recusa a entrar em combate e por conta disso é perseguido por seus superiores.
Mas isso não faz que Desmond desista e ele passa a tentar provar seu ponto de vista até que consegue um acordo para entrar em campo de batalha desarmado, apenas auxiliando seus parceiros e recolhendo os feridos.Não é um filme criado para ser inovador e cheio de reviravoltas. Afinal, é baseado em fatos reais e o espectador pode ir para o cinema já sabendo tudo o que vai acontecer. Mas a forma como tudo é contado é que vale a pena. As atuações são muito boas, a direção e a fotografia também.
Para quem foi feito?
Até o Último Homem com certeza chamará atenção dos fãs de filmes de drama. Não acho que ele vá atrair um público diferente no cinema.
Quem curte filmes de guerra pode até gostar, pois as cenas de ação são boas, mas o filme é bem calmo até chegar nessa parte. E só há uma cena de guerra.