Pelas mãos de Shane Black, o Predador volta aos cinemas nessa sequência cheia de diversão, explosões, momentos engraçados e muita violência.
Continuando o enredo dos filmes anteriores, “O Predador” não fica dependendo de apenas fazer referência ao passado, ele é corajoso em seguir em frente e continuar a história da franquia.
Sinopse: “Dos confins longínquos do espaço até as ruas de bairros residenciais, a caçada chega a todos os lugares na reinvenção explosiva assinada por Shane Black da série Predador.
Agora os mais letais caçadores do universo estão mais fortes, mais inteligentes e mais mortais do que antes, tendo se aperfeiçoado com o DNA de outras espécies.
Quando um jovem acidentalmente causa seu retorno à Terra, apenas uma equipe improvável de ex-soldados e um professor de ciências amargurado podem evitar o extermínio da raça humana.”
Um novo Predador surge em nosso planeta e ataca um grupo de soldados. Ele é parcialmente abatido pelo oficial Quinn McKenna (Boyd Holbrook) e levado para um laboratório secreto de pesquisas.
Kenna é usado pelo governo como bode expiatório pelo exército para encobrir o acontecimento. Então, ele é responsabilizado pela morte de seus companheiros e considerado louco. Assim, ele acaba conhecendo um grupo bem maluco a caminho de um manicômio.
Para se precaver e ter provas sobre o acontecido, Kenna pegou do Predador seu capacete e manopla, e os enviou para sua casa em segurança. No entanto, seu filho Rory McKenna (Jacob Tremblay) descobre a caixa e começa a desvendar alguns mistérios sobre os Predadores.
Rory possui transtorno de espectro e demonstra ter um raciocínio superior ao das outras pessoas. Assim, se explica como ele consegue entender o funcionamento do equipamento alienígena.
A equipe de desajustados tem muito carisma
O Predador preso obviamente foge e vai atrás de seu equipamento. E cabe aos protagonistas resolverem esse grande problema. Do lado dos cientistas temos a dra. Casey Braket (Olivia Munn) que entende muito sobre vida alienígena e também tem um bom treinamento de campo, para caso algum acidente aconteça. Ela é realmente dura na queda.
Cheio de efeitos especiais, cenas ininterruptas de ação e muitas explosões, “O Predador” é um filme que foca muito em ser divertido, abusando da adrenalina. O roteiro é simples, porém funcional para sua proposta.
A dra. Casey tem um grande destaque e uma personalidade bem destacada. Já Kenna é o típico soldado protagonista padrão que precisa provar sua inocência. Ele é considerado um grande soldado e ao mesmo tempo não consegue ter uma ligação muito forte com sua família.
Os amigos que Kenna conhecem são bem carismáticos. Dá para aprender a se importar com eles durante o filme, e perto do final vemos que eles formaram um grupo de confiança, sem soar forçados e mesmo com tão pouco tempo juntos.
Eles também garantem momentos bem engraçados. Até soltam referências a filmes antigos ou citam algo relacionado à cultura pop em torno da franquia Predador. Com certeza, um ótimo alívio cômico para os momentos de tensão.
Os efeitos especiais estão muito bons. Fica difícil distinguir alguns efeitos práticos dos digitais, excetuando as cenas com as naves alienígenas voando pela cidade, claro.
Não há nada de muito inovador na trilha sonora. Ela não chega a marcar muito, mas nos lembra em alguns momentos do tema original do primeiro filme do Predador.
No geral, o roteiro funciona bem e o final é convincente, deixando pontas para uma possível continuação.
As cenas de violência são um pouco fortes. Por isso, o filme no Brasil está com classificação indicativa de 18 anos. Quem tiver entre 16 e 17 anos pode assistir ao filme com autorização dos pais. De qualquer forma, a Fox Film está tentando conseguir a mudança para classificação de 14 anos.
“O Predador” estreia dia 13 de setembro nos melhore cinemas!
GET TO THE CHOPPA NOW!!!
- A Fox Film nos convidou para assistir ao filme na cabine para imprensa