O ex-agente da CIA, Robert McCall (Denzel Whashington) retorna em “O Protetor 2“.
Assim como no filme anterior, McCall tenta viver uma vida mais calma e diferente de seu passado. No entanto, sua mania de querer ajudar as pessoas acaba o colocando em situações perigosas e violentas.
O maior motivo para que ele continue se importando com os outros é preencher o vazio que sente pela morte de sua esposa. E nesse filme ele terá que proteger também pessoas mais próximas.
As vezes ele está muito nervoso…
Uma vida diferente
Agora McCall trabalha como motorista em transporte privado (tipo Uber ou algum serviço similiar). É um meio que ele encontrou para ter contato com outras pessoas e sempre que possível encontrar alguém para ajudar.
No começo do filme vemos alguns casos que ele resolve, que vão desde conselhos até o quebra pau que ele costuma participar (ou criar). E é aqui onde temos uma pequena “barriga”, digamos que essa parte poderia ter sido um pouco mais curta. Enfim…
Um dos casos em particular acaba envolvendo a CIA, traições e queima de arquivo. E por mais que McCall tente fugir de seu passado, são suas decisões de antigamente que o perseguem e trazem novos problemas.
Apesar do mistério que o filme tenta criar em volta disso, é bem óbvio quem irá se revelar como vilão. Felizmente isso não chega a estragar o filme.
Os trailers, embora bem editados e embaralhando trechos de várias cenas, acabam revelando muita coisa. Por isso, aconselho a se esquivar deles e ir direto ao cinema.
Outras vezes, ele é o amigão da vizinhança.
Superpoderes?
McCall é um ex-agente muito bem treinado. A forma fria como ele analisa os ambientes e se prepara antes de qualquer confronto é quase um “superpoder“. No filme anterior havia essa questão “quem é ele?” ou “como ele faz isso?”. E apesar de sabermos que é um ex-agente, não havia muita explicação.
Não espere que o segundo filme esclareça muito sobre isso. Mas existem algumas pinceladas perto do final, então, fique atento. E esse “superpoder” de McCall continua gerando cenas de luta muito divertidas, sendo um ponto marcante bem característico da franquia.
Existem alguns pontos bem humorados mostrando que McCall não é só uma maquina de matar. E Denzel Washington interpreta muito bem nos momentos em que seu personagem muda de temperamento.
Alianças são necessárias para pegar o traidor
Violento!
Assim como no primeiro filme, a violência continua bem acentuada nas cenas de ação. É de certa forma chocante já que McCall não perdoa ninguém e sempre finaliza as brigas com algum golpe mortal, explosão, facada, tiro, porrada e bomba… Vísceras? Sim! Temos vísceras para quem quiser apreciar.
Apesar de tudo, McCall não deseja para os outros a vida que levou. Ele tenta até mesmo por na linha um vizinho adolescente, ensinando a ele o trabalho honesto e digno. Esse jovem é Miles Whittaker , interpretado por Ashton Sanders, e acaba tendo uma grande influência em certas partes da trama.
No primeiro filme conhecemos algumas manias de McCall, como a forma que ele sempre se organizava para tomar chá e ler livros na cantina. E em “O Protetor 2” vemos que ele tem costume de ficar alinhando algumas maçãs verdes. Será que ele é maluco? Talvez… Mas não deixa de ser um cara legal.
Trilha e fotografia
A trilha é bem pesada para passar o clima de tensão. Não é muito marcante, porém, pontua bem as cenas e deixa o espectador dentro da trama.
A fotografia do filme não varia muito do cenário urbano, mudando um pouco perto do final. Não existem muitas tomadas abertas, mas isso é comum em filmes desse tipo onde até mesmo a posição da câmera tenta manter o clima de mistério.
Vale a pena?
“O Protetor 2” é uma ótima e explosiva continuação, expandindo a história do Sr. McCall e que com certeza fará os fãs pedirem por um terceiro filme.
Ele estreia dia 16 de agosto nos cinemas em versão dublada e legendada
- Assistimos antecipadamente ao filme a convite da Sony Pictures do Brasil