[Game] Análise – Little Kitty Big City

Eu estava ansioso para jogar Little Kitty Big City e é um pouco difícil não compará-lo com Untitled Goose Game.

Em ambos os jogos você tem a mesma vibe de realizar tarefas pela cidade, mas cá convenhamos, eu gostei mais do gatinho. Como sempre os humanos serão importunados pelo gato safado, hahaha…

A desenvolvedora Double Dagger Studio fez um ótimo jogo imersivo, com gráficos agradáveis e muito legal de se jogar. É um ótimo “cozy game”.

Em Little Kitty Big City o jogador está na pele de um gato sem nome, que caiu da sacada de sua casa depois de uma boa soneca e seu objetivo descobrir um jeito de voltar para lá.

Claro que o cenário não é enorme, mas é grande o suficiente para sentir que tem muita coisa para fazer. Podemos até mesmo pegar portais, e claro, muitos animais vão te ajudar ou dar conselhos nessa aventura. Seja um corvo, outros gatos e até mesmo uma guaxinim, ou menor dizendo, uma tanuki inventora…

Dito isso, não tem como andar um pouco e não se deparar com uma situação que, se você prestar mais atenção, terá algo interessante para fazer. Explorar é a palavra-chave neste jogo.

Em seu coração, este jogo possui muitos coletáveis, e é nisso que ele se baseia ao longo de toda jornada: colecionar e coletar coisas, seja as roupinhas (chapéus), fotos de gatinho, ou seja, itens para fazer as quests. Como exemplo, um corvo pede cacarecos brilhantes para serem coletados em troca de um peixe fresco.

Poças de água irão impedir seu progresso, afinal, gatos não gostam de agua. E também, alguns cachorros estão latindo em seu caminho e, como o jogo é japonês, a maioria são shiba inu fofinhos. Hahaha…

A mecânica é bem fluida, você se sente mesmo um gato com ações tipo emoticons e pode tirar um cochilo, ao contrário do outro jogo do gato “Stray”, aqui voce não está numa busca épica num mundo pós apocalíptico aonde tem que achar uma verdade por trás da trama principal. Não mesmo, em Little Kitty, Big City, relaxe e apenas seja um gato!

O fato de ser um gato, descobrir novos lugares, enganar os humanos, pegar os passarinhos de surpresa e muito mais coisas, é o que alivia as tarefas repetitivas do jogo. E pode-se curtir de modo agradável essa maravilha de indie.

Apesar de tudo, se eu falar um pouco da movimentação, em alguns momentos achei difícil pular em certas plataformas, ou fazer com o que o gato executase o que queria. Talvez o jogo ainda precise de mais algumas atualizações para consertar o bug de posição, que as vezes dá uma falhadinha aqui e ali.

Eu joguei a versão do Nintendo Switch, não tive problema nenhum de performance, e as telas de loading são curtas.

O jogo não é tão longo mais vai garantir boas horas de gameplay, e se for no Switch é uma diversão de gatinho que se pode levar a qualquer lugar. Lembrando que ele possui menus e legendas em português.