Review: A Ilha proibida (Forbidden Island)

A Ilha Proibida é um jogo cooperativo da Gamewright e ganhador de muitos prêmios da categoria em 2010, foi criado pelo mesmo desenvolvedor de Pandemic, um fantástico jogo que logo faremos um review e foi trazido pela Devir muito recentemente. Vamos conhecer o jogo? Primeiras impressões e setup A “caixa” do jogo é uma lata bem resistente, tipo daqueles panetones, o que impressiona. A arte e a qualidades dos componentes é uma coisa indiscutível, e não tem como não se impressionar com o conteúdo. Meu review foi baseado na versão em inglês, que possuo, então não sei se a versão nacional manteve a mesma qualidade. O jogo é sobre um grupo de aventureiros, meio estilo Indiana Jones, onde estão em uma Ilha proibida a procura de relíquias necessárias para escapar da ilha antes que ela afunde no mar. O jogo não possui tabuleiro, e sim pequenas fichas quadradas, em que você coloca de forma aleatória na mesa, formando um diamante, e assim a ilha. Cada ficha destas tem dois lados, um normal e outro azulado, mostrando que aquela parte já esta afundando. No setup inicial seis fichas estão do lado azul e o restante no lado normal. Cada jogador escolhe um personagem, representado por uma cor diferente e que possui pequenas habilidades únicas, e como todo jogo cooperativo, a união dessas habilidades é o que faz a diferença entre ganhar ou perder no jogo. Escolhido seu personagem, selecione a dificuldade (que modifica a velocidade que a ilha afunda) e já pode começar. Gameplay Cada jogador tem até três ações que pode ser de movimentação, evitar que alguma parte da ilha afunde (desvirando ela do lado azul para o lado normal) ou trocando carta de dicas com alguém que esta no mesmo lugar que você. No fim de cada turno de cada jogador, ele vai pegar duas cartas do deck de exploração, que podem ser dicas de onde estão as relíquias, itens que ajudam em sua exploração ou algumas coisas ruins, que fazem a ilha afundar ainda mais. No fim de cada turno você também pega cartas de um outro baralho, que mostram que partes da ilha estão afundando. Basta puxa a carta e virar a ficha para a parte azul, e se ela já estava azul, esta parte da ilha se afundou para sempre. O jogador que tiver 4 cartas de dicas da mesma relíquia, pode ir em um dos lugares que tem a danada e pega-la. Os jogadores vencem quando conseguirem pegar todas as 4 relíquias diferentes e fugir pelo Heliporto. Como todo jogo cooperativo, perder é bem mais fácil: se os lugares onde as relíquias afundarem antes de pega-las, o jogo acaba. Caso o heliporto afunde também, evitando que os jogadores possam fugir, pode dar adeus a sua vitória. Considerações finais A ideia do jogo é ser bem temático, rápido de aprender e divertido, ago que qualquer pessoa pode ter em casa e jogar com a família toda. A ilha proibida faz isso de forma fantástica, e mesmo pessoas que não gostam de jogos de tabuleiro já me pediram para jogar este jogo quando vieram em casa. Minha reclamação esta no fato do jogo ter como filosofia ter um preço baixo, para ser acessível, e o preço final da Devir, de 120 reais, está ridículo para nossos padrões. É comum vermos jogos aqui mais caro que lá fora, pelo peso dos impostos, mas minha cópia em inglês me saiu cerca de 50 reais, contando com o frete absurdo de importação. Mesmo importadoras especializadas, que geralmente cobram bem caro, estão vendendo aqui no Brasil por 90 reais. Realmente não sei o que justifica este valor tão alto. Quem se interessar, pode pegar a versão IOS por 5 dólares também.

A ilha proibida (Forbidden Island) Nota: 3 de 5 (versão americana) 2 de 5 (versão nacional)

Pontos positivos: Uma boa temática, imensa rejogabilidade e muita variedade para um jogo da categoria. Jogo bonito e realmente bem feito Pontos Negativos: Ele foi lançado lá fora para competir com jogos de cartas e mini jogos, e 120 reais para a versão nacional é impossível de se comprar.