No início dessa semana a Activision e a Toys for Bob nos enviaram a demo de Crash Bandicoot 4: It’s About Time, jogo que será lançado dia 2 de outubro para PlayStation 4 e Xbox One.
Eu, Sérgio Sampa, testei bastante a demo e agora você poderá saber minhas considerações! São três fases disponíveis: uma com a temática de gelo, outra sobre dinossauros, e uma terceira que, de alguma forma, modifica a fase de gelo inicial e pode ser jogada com Dr. Neo Cortex, além do Crash.
Todos que fizeram a pré-compra de Crash Bandicoot 4 já podem experimentar essa demo para sentir um gostindo da versão completa, tanto no PS4 como no Xbox One.
Sobre os gráficos, eles estão bem diferentes em relação à coletânea lançada nessa geração, que remasterizava os três primeiros jogos da franquia. Antes, o estilo puxava para texturas mais realistas, mas o novo jogo tem um apelo mais cartunesco e estilizado.
Essa estética nova caiu muito bem ao jogo que continua muito bonito, com personagens detalhados e cenários grandes, cheios de detalhes e efeitos variados.
O poder de desacelerar o tempo ajuda muito em certos obstáculos
A jogabilidade mudou bastante. Como se trata de um jogo novo e não era preciso se manter fiel a jogos antigos, por não se tratar de um remake, os produtores aparentemente se sentiram mais livres para melhorar e modernizar a jogabilidade.
Crash está mais ágil, mais fácil de controlar, seus pulos têm outro peso e outra velocidade. Isso pode confundir um pouco quem se acostumou demais com os jogos anteriores, mas não se trata de uma nova jogabilidade ruim (ouviu, Sonic Forces?) e sim de uma jogabilidade que dá mais liberdade ao jogador, permitindo corrigir pulos ou saltar longe com mais precisão.
A demo traz duas máscaras especiais para serem testadas. A primeira desacelera o tempo, dando ao jogador mais tempo para reagir a tudo no cenário, desde matar inimigos mais facilmente, até estourar caixas que aparecem por poucos segundos ou andar em plataformas que estão em queda livre.
A outra máscara alterna objetos que se pode tocar em objetos que não se pode tocar, e vice-versa. Assim facilita para ignorar caixas de TNT, pegar caixas de Wuumpa, retirar obstáculos da frente, etc.
Dinos, lava e cogumelos retardantes: cuidado, Crash!
Essas máscaras aparecem em pontos específicos das fases, e o uso delas é obrigatório. O legal é que elas não cobrem o rosto do Crash, viram apenas um tipo de tiara, assim não se perde as expressões faciais que ele faz durante a aventura.
Ainda não da para saber se Crash ganhará novos movimentos com o decorrer do jogo, como era em Crash Bandicoot 3: Warped. Porém, ele já inicia com pulo duplo, o que ajuda bastante em duas coisas: acessar áreas mais altas e cancelar o impulso do pulo.
Isso é muito útil na fase do gelo, onde o piso escorrega. Se estiver indo muito rápido numa direção, basta pular duas vezes e o Crash para de sair por aí descontrolado.
O ataque continua sendo aquele super giro e agora é possivel fazer uma versão rasteira dele, ao ativar o golpe durante o movimento de rasteira. Outra coisa que mudou é que nos jogos anteriores, fazer uma rasteira e dar um pulo no meio dela te dava um impulso extra. Agora isso não acontece mais, porém, faz aumentar a altura do pulo normal.
A famosa etapa de fugir de um bicho gigante correndo em direção à tela!
Como eu disse anteriormente, essas pequenas mudanças não chegam a estragar o jogo. É questão de se acostumar com elas e aproveitar as novidades da nova jogabilidade.
A demo mostra que existem dois estilos de jogo, o clássico e o moderno. No clássico você tem um contador de vidas e se perder todas, é game over. Já no moderno, você tem um contador de mortes, e pode morrer quantas vezes precisar para passar de uma fase.
Enquanto no modo clássico você ganha 1 vida quando coleta 100 wuumpas, no modo moderno, as frutas servem para ganhar diamantes dentro das fases. Embora alguns deles possam ser encontrados escondidos em algum canto.
Dr. Neo Cortex tem uma jogabilidade diferente, e acredito que os outros personagens jogáveis também terão suas diferenças no jogo completo. Cortex tem uma cabeçada, que é um tipo de dash e pode ajudar a chegar em lugares distantes.
Ele também tem uma pistola que transforma inimigos em plataformas ou em trampolins. Com ele, o jogador pode às vezes escolher a rota por onde quer seguir nas fases.
O legal é que as habilidades de Crash ou do Cortex são bem exploradas durante as fases. Sempre aparecem bons desafios criativos em torno do que os personagens podem fazer e creio que o restante do jogo seguirá o mesmo estilo.
Será que a Coco Bandicoot terá habilidades únicas no jogo final?
A música continua seguindo o estilo alegre e cartunesco de sempre. O arranjo segue aquilo que a Naughty Dog inventou nos primeiros jogos e os jogadores irão se sentir em casa.
A demo apresenta fases bem divertidas e desafiadoras. Confesso que morri umas 15 vezes em cada fase até aprender a passar. E por dois bons motivos: estava me acostumando com a nova jogabilidade e depois apredendo a passar os obstáculos e desafios.
Se os outros personagens jogáveis forem tão divertidos quanto esses da demo, o jogo será um sucesso. Fico ansioso e no aguardo do lançamento de Crash 4.
Ele não está sendo produzido pela Vicarious Visions, que fez o remaster anterior, mas com a Toys for Bob ele está em ótimas mãos.
Confira no vídeo a gameplay que gravei da demo, testada no PS4 Pro:
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Ele já está em pré-venda para PlayStation 4 e Xbox One. E será lançado dia 2 de outubro de 2020.
Mais informações sobre Crash Bandicoot 4: It’s About Time podem ser encontradas em https://www.crashbandicoot.com ou seguindo @CrashBandicoot no Instagram.
- A Activision nos enviou essa demo para essa análise