Em maio o Espetacular Homem-Aranha voltará ao cinemas em uma nova e grande aventura! Assisti a cabine para imprensa e o filme teve uma boa evolução do anterior para este.
A Sony investiu pesado para tornar o filme ainda mais atrativo, os efeitos são ótimos, muitas cenas são pensadas para fazer uso do efeito 3D e você consegue se sentir junto ao Cabeça de Teia se pendurando entre os prédios da cidade.
Assim como no primeiro filme, Peter continua querendo saber a verdade sobre seus pais e aquela maleta ainda é vital para grandes revelações. Algo que afeta o protagonista é o peso na consciência sobre a morte do pai de Gwen, George Stacy, o que o faz pensar em se afastar dela para protegê-la.
Como eu sempre digo, no segundo filme de algum super-herói temos uma cena de ação inicial mostrando o cotidiano do protagonista, pois não é preciso apresentar nem o personagem nem seu mundo. E não foi diferente desta vez. Após uma curta cena num avião vemos o Homem-Aranha perseguindo um caminhão pilotado por um bandido. E é demais, isso já te deixa no clima e tudo está projetado para simular um quadrinho no cinema.
Não existe monotonia e momentos calmos se intercalam com a ação. O surgimento dos vilões, Electro e Duende Verde, acontece de forma intercalada dando um foco inicialmente ao Max Dillon, um empregado da Oscorp que é ignorado por todos. Em seguida somos apresentados ao Harry Osbourne e sua chegada à presidência da empresa de seu pai.
Fiquei muito impressionado com as cenas de ação. Os efeitos chegaram em um novo nível e o que mais me chamou atenção é quando Electro aparece causando caos na Times Square e sugando energia da cidade. As batalhas finais também são de tirar o fôlego, com a câmera dinâmica pegando os melhores ângulos do Aranha. Assim que um primeiro confronto termina, a empolgação é grande e na sequência outro se inicia. Curti muito essa maneira como isso foi apresentado.
No entanto, quando o filme parece estar se encerrando, temos um tipo de prolongamento, que percebi em “Noé” também. Talvez não precisássemos ter aquela ultima cena. Acho que só fizeram da forma como ficou para ficar diferente dos filmes da trilogia antiga. Não entende o que eu quero dizer? Então veja o filme para constatar!
O inimigo Rino, além de ter um design completamente diferente dos quadrinhos, é completamente subaproveitado. Na única cena em que ele aparece poderia ser qualquer outro ali. Rino serviu apenas para dizer ao Peter Parker que ele sempre deve estar alerta pois Nova Iorque é o único lugar onde os vilões aparecem em seu universo.
Acho curioso que a Oscorp acabe sendo a única fonte da criação dos super poderosos, vilões ou heróis. Eles estão sempre com suas pesquisas e projetos secretos, mas eles nunca estão bem protegidos e acontece de um perdido qualquer entrar na sala que não devia e pronto, deixou de ser um humano comum.
Esses projetos secretos aparecem rapidamente em algumas cenas do filme e é bom ficar atento pois eles podem estar fazendo referência aos futuros filmes do Aracnídeo.
A trilha sonora varia em sua qualidade. Nos momentos de ação ela é bem animada e empolga, mas nem sempre ela casa com o que está acontecendo. Um exemplo disso é que no início da cena no Times Square, Electro acabou de ganhar seus poderes e ainda não se tornou completamente vilão. Nesta hora fica tocando uma flautinha alegre de fundo (ou algo assim), que lembram aqueles momentos de “curiosidade e suspense” das animações da Disney.
Os produtores adoraram a ideia de vozes do além falando ao fundo (literalmente porque elas tocam nas caixas de som traseiras da sala do cinema). Várias vezes temos elas dizendo coisas que são até um pouco difíceis de entender, quase como se fossem mensagens subliminares.
Neste filme, o Homem-Aranha é exposto a um novo perigo que não consegue resolver inicialmente, mas ele evolui, resolve problemas familiares e conhece os piores vilões que já enfrentou desde que ganhou seus poderes. A paranoia dele com o sumiço dos pais tem um desfecho que obviamente vem daquela maleta milagrosa. Não existe motivo para deixar de ver este filme, principalmente quem acompanha heróis de quadrinhos no cinema.
Eu sou entusiasta dos filmes da Marvel feitos pela Marvel Studios como Homem de Ferro, Thor, Vingadores, etc, pois eles fazem parte de um mesmo universo onde tudo está conectado. Infelizmente, o Homem-Aranha não pode fazer parte disto pois, por causa dos contratos, ele está nas mãos da Sony. Ainda assim, mesmo que não exista essa interação, a Sony tem sido muito competente em levar tudo o que vemos nos quadrinhos do Aranha para o cinema e “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça do Electro” é o melhor dos 5 filmes feitos até hoje.
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