Os fãs de Dragon Ball e das obras do Akira Toryama começaram o ano bem!
Dragon Ball Z: Kakarot foi lançado dia 17 de janeiro pela Bandai Namco e produzido pela CyberConnect2, conhecida por criar vários jogos baseados em anime como a série Naruto Ultimate Ninja Storm, os rpgs .HACK, entre outros..
É verdade que nos últimos anos tivemos vários jogos de Dragon Ball no estilo luta em 2D ou 3D. Eles tentaram, cada um a sua maneira, recriar os momentos icônicos do anime. No entanto, enquanto os combates eram bem representados, o restante do anime não estava lá.
E foi com isso em mente que DBZ: Kakarot foi criado. Antes de mais nada ele é um RPG com elementos de jogos de mundo aberto, que tenta remontar todas as sagas do anime dando liberdade para o jogador explorar vastos cenários, visitar vilas, cidades, etc. Assim, entre as grandes batalhas contra Freeza e os outros vilões, existe muita coisa para se fazer.
O jogo claramente foi feito para agradar aos fãs do anime, pois ele se apoia em relembrar momentos nostálgicos. Não que isso não tivesse acontecido em algum jogo anterior, porém agora podemos ver mais detalhes, incluindo a resposta para algumas dúvidas ou buracos do roteiro.
Basicamente em DBZ: Kakarot nós temos as missões principais, as secundárias, alguns objetivos para cumprir pelos cenários e as batalhas aleatórias.
Guerreiros Z reunidos e Yamcha doido pra morrer para o Saibaiman!
O curioso é que apesar do título ser o nome saiyajin de Goku, você acaba jogando muito mais com outros personagens, com o Gohan. Afinal, Goku acaba sendo nas sagas do anime sempre o último recurso. Ou ele está longe, ou está morto, ou treinando. Vendo pelo lado positivo, o jogador pode experimentar vários outros personagens e maneiras de lutar contra os inimigos.
Todas as batalhas do jogo são em tempo real e aéreas. E mesmo que você esteja no chão, sempre irá ativar o voo quando um inimigo aparecer.
As batalhas Z
A forma de lutar lembra um pouco jogos como os Tenkaichi Budokais, o Battle of Z ou os recentes Xenoverse, onde podemos nos mover livremente pelo cenário. Porém, alguns elementos foram modificados para acomodar o estilo RPG.
Talvez a maior melhoria seja no botão de avanço rápido contra o inimigo. Em jogos antigos como Tenkaichi Budokai, quando você marcava a mira no inimigo, o botão de voar rapidamente fazia você ir diretamente a ele. Nos Xenoverses, por mais que você marcasse um inimigo na tela, o voo permanecia com controle livre, deixando a mira um tanto inútil.
A Explosão de Ki ajuda a afastar os inimigos e facilita para usar uma rajada em seguida
Mas aqui em DBZ: Kakarot, a mira, que está sempre ativada em algum inimigo, faz com que o voo vá diretamente nele, facilitando para fazer emendar golpes.
Tudo que já é de praxe nos jogos anteriores nós vemos aqui. É possível fazer uma sequência de socos e chutes, disparar pequenas rajadas de energia, defender, desviar, carregar a barra de ki e se mover rapidamente para lugares mais estratégicos do campo de batalha.
Uma coisa bacana é poder ativar a defesa a qualquer momento. Mesmo que estejam te acertando um combo de socos, ou tomando uma rajada de energia que causa vários acertos, ao segurar o botão de defesa você consegue bloquear por algum tempo. Mas se bloquear demais, o inimigo volta a te acertar.
A barra de ki carrega relativamente rápido e com ela é possível disparar super ataques duas ou três vezes antes que acabe. Há também uma barra auxiliar que vai enchendo conforme acertamos golpes e quando ela completa podemos ativar um modo que dá uma força extra ao personagem por tempo limitado.
Pode se batalhar sozinho contra um ou vários inimigos. Da mesma forma que você pode ter outros personagens te ajudando, e ainda é possível pedir para eles realizarem super ataques no inimigo em que você estiver focando.
A variedade de inimigos não é muito grande. Tirando personagens mais importantes como Raditz, Vegeta, Cell e alguns outros, os inimigos comuns que aparecem pelos cenários são saibaimans, Cell Juniores, soldados fracos do Freeza e algumas máquinas da Red Ribbon que “se ativaram do nada e estão descontroladas por aí”. Às vezes aparecem alguns drones que auxiliam eles, restaurando suas energias ou disparando laser em você.
Luta injusta?
A forma como as batalhas fluem infelizmente não é a melhor já vista na franquia. Embora todos os elementos clássicos estejam lá, fica a impressão que falta polimento em alguns pontos.
O jogo não possui escolhas de dificuldade. E as batalhas, mesmo as normais, às vezes dão um pouco de trabalho, principalmente quando você tem apenas um personagem e surgem três ou quatro inimigos de uma vez.
Eles sempre vão tentar te atacar sem dar muita folga. Você pode tentar voar até algum deles para iniciar um combo de socos, mas outro vai te interromper com um tiro de ki à distância. Outra coisa que pode acontecer é seu inimigo iniciar uma barreira de proteção enquanto ele estava sendo acertado para carregar um ataque mais poderoso, e seus golpes param de fazer qualquer efeito, te forçando a trocar de alvo ou se preparar para desviar.
Ao fazer super ataques, a tela não dá aquela famosa congelada nos demais quando o seu personagem carrega o poder. E isso abre mais uma brecha para um dos inimigos te acertar e cancelar sua ação.
Acertar o mesmo inimigo consecutivamente pode atordoá-lo por alguns instantes
Assim, você é obrigado e bater um pouco num inimigo e já trocar para outro antes de terminar um combo. E como fazer um ataque especial pode te fazer levar dano, acaba sendo uma alternativa apenas para quando sobrar um inimigo.
Com os chefes, os combates ganham novas regras e surgem até mesmo alguns tipos de mini games na tela. A maioria é sobre desviar das bolas de energia que eles atiram, mas também aparecem alguns quick time events. E você ainda pode encerrar a luta com uma Super Finalização, dependendo do seu último ataque (como acontece em DB FighterZ).
Mas os chefes são ainda mais resistentes que os inimigos normais. Enfrentá-los em grupo não é para qualquer um, já que eles tem ainda mais meios de escapar dos seus ataques. (Não vá para Namekusei sem itens para recuperar vida, o Dodoria é muito irritante!)
Uma coisa que complica bastante os combates contra chefes é que eles tem uma animação especial para seus ataques mais poderosos, e elas anulam qualquer coisa que você estiver fazendo. Mesmo que seu personagem tenha carregado um kamehameha e esteja prestes a lançar, se o chefe iniciar seu super ataque, ela cancela o seu. E isso é um pouco injusto.
Ao menos, em alguns ataques de lançamento de raio você pode ativar o seu em seguida e ativar a famosa disputa de energia, vencendo quem apertar mais o botão.
A boa e velha disputa de magias!
Existem outros detalhes que irritam um pouco durante as lutas. Como exemplo, da mesma forma que a tela não congela quando você carrega um especial, no término dele demora bastante para voltar a ter controle sobre seu personagem, abrindo sua guarda.
Como as lutas são em arenas 3D, não é possível ver o que cada inimigo está fazendo o tempo todo. Por isso existem alguns indicadores luminosos que surgem na tela para mostrar quando alguém está preparando algum golpe especial.
Mas diferente de jogos como os da série Batman Arkham, o “aviso de perigo” não se resolver apertando um botão de esquiva. É necessário que você defenda, ou mude o seu alvo até descobrir quem está prestes a atacar para tentar esquivar, o que não é muito prático.
Falta certa agilidade no combate, algo que favorecesse o jogador, já que trata-se de um RPG e as batalhas acontecem com frequência. Elas não podem demorar muito, então precisavam fluir melhor.
Eu não diria que a jogabilidade das lutas é totalmente ruim, mas ela falha em vários pontos, o que pode chatear alguns jogadores. Caso o jogo ganhe uma sequência trazendo eventos de Dragon Ball GT ou Super, seria legal ver a CyberConnect2 retrabalhando esses problemas.
Evolução Z
O que não faltam são meios para evoluir seus personagens. Obviamente vencer as lutas dão pontos de experiência, mas não se resume apenas a isso. Cada personagem tem uma árvore de habilidades onde pode-se melhorar seus poderes ou ganhar novos.
Pelos cenários você coleta várias orbes com símbolo Z que são usadas melhorar os poderes da árvore. E são orbes de várias cores, que variam dependendo do terreno onde você está. Também tem orbes multi cores que são mais raras, mas também bastante necessárias para abrir novos poderes.
A versão PC permite que você use ícones do PlayStation caso esteja jogando com um DualShock 4
As orbes estão dispostas de várias maneiras pelo cenário. Podem estar somente lá alinhadas para serem pegas ao passar por elas, há alguns desafios onde o personagem voa por um caminho pré definido e o jogador somente move o personagem dentro de um espaço limitado. E tem os desafios onde orbes aparecem por tempo limitado com o jogador tendo que pegá-las no menor tempo possível.
Outros poderes só podem ser desbloqueados vencendo alguns desafios que surgem pelo mapa. São lutas com personagens variados, podem até mesmo ser chefes já derrotados que lutam em grupo. Basta derrotá-los e o novo poder é seu.
Comunidade e Goku Master Chef
O sistema de Comunidades são uma espécie de tabuleiros onde você organiza emblemas dos personagens amigos do Goku. Cada tabuleiro traz alguma vantagem, como ganhar mais dano ou mais experiência nas batalhas, tornar itens de cura mais eficientes, fazer o efeito das comidas durarem mais tempo, etc.
E você pode evoluir os emblemas dando a eles presentes que você ganha fazendo missões ou vencendo lutas (praticamente comprando a amizade deles). A forma como você dispõe os emblemas também pode afetar a Comunidade.
Por exemplo, ao colocar os emblemas de Goku e Gohan próximos você ganha alguns pontos bônus para subir o nível da Comunidade onde eles estão.
A ideia é descobrir outras combinações desse tipo. Quanto maior o nível geral da Comunidade, mais habilidades são destravadas.
Juntar Goku, Kuririn e Yamcha resulta em outro bônus
Sobre as comidas, você pode caçar animais, pescar peixes e colher frutas para preparar pratos de comida em casa ou em fogueiras específicas espalhadas pelos mapas. Os pratos causam efeitos temporários bem variados como mais força, mais defesa contra golpes corpo a corpo ou raios de ki, etc.
Missões principais e secundárias
Nas missões principais é onde a história avança. Quase sempre há alguém para enfrentar entre uma cutscene e outra. O curioso é que algumas cenas podemos cortar e outras apenas podem ser aceleradas.
As missões secundárias não costumam mudar muito, quase sempre é sobre localizar um objeto ou enfrentar algum inimigo. E na maioria das vezes reencontramos um personagem que não aparece tanto no anime ou são mais comuns no Dragon Ball clássico, como o Androide nº8. Muitas dessas missões são bem engraçadas, lembrando bem o estilo humorístico do Akira Toryama.
No início de cada capitulo aparece uma pequena animação com o título
As sagas são divididas em capítulos, e estes são divididos em missões. No final da cada capítulo, as notas tiradas nas lutas garantem mais alguns pontos de experiência.
Coletando as esferas do dragão
Após algum tempo, mais precisamente depois da saga do Freeza, as esferas se tornam disponíveis para serem coletadas. Basta abrir o mapa do jogo (que é na verdade o Radar do Dragão), ver onde elas estão, colocar um marcador e ir pegá-las. Não tem nada de muito complexo.
Mas os desejos feitos também não são assim tão surpreendentes. Pode-se escolher entre re-enfrentar um chefe derrotado, pedir para ficar rico ou ganhar orbes. Minha primeira escolha foi ficar rico e só ganhei 30 mil zenny. O que praticamente não serve pra muita coisa. A menos que esses pedidos melhorem com o tempo, as esferas não parecem ser tão úteis assim.
Mapas e cenários Z
Quando CyberConnect2 veio com a proposta de criar um mundo aberto para Dragon Ball, ela não estava brincando.
São muitas locações diferentes do planeta para explorar. As montanhas, desertos, cidades, ilhas do torneio de artes marciais, a terra sagrada de Karin, o tempo do Kami Sama, entre outros lugares.
Nesses locais você encontra os personagens que passam as missões secundárias. É onde também pode-se achar metais especiais, descobrir cavernas, destruir montanhas e até mesmo torres da Red Ribbon que surgem.
Após algum tempo alguns inimigos muito fortes com uma estranha aura vermelha em volta começam a surgir. Vencê-los garante bastante experiência, mas as lutas são bem complicadas. Após derrotar todos de uma área, um chefe ainda mais forte surge.
Porque ressurgem esses inimigos ainda mais poderosos?
Esses cenários, apesar de grandes, são um pouco menores em relação ao que víamos no anime. Porém, são mais detalhados e complexos, com bastante variação de terreno. No geral, eles funcionam muito bem para nos ambientar dentro do universo de DBZ.
Há um mapa mundi que separa os cenários. Ele nos indicam onde estão as missões secundárias, a missão principal e onde estão as esferas do dragão. Fora isso, também avisa em quais regiões estão acontecendo algo importante, como lojas com descontos em vendas de itens.
Gráficos Z
Houve uma grande preocupação com o visual dos personagens. Cada variação das roupas do Vegeta, os cabelos do Gohan ou da Bulma, estão todos representados. E muito bem modelados.
Embora não exista aquela preocupação quadro-a-quadro para deixar os modelos 3D com cara de animações 2D (como é no DB FighterZ), as cenas especiais durante lutas contra os chefes tem efeitos muito bonitos, no mesmo nível dos jogos do Naruto feitos pela mesma produtora.
Alguns momentos são espetaculares!
Já as cutscenes fora da batalha variam de qualidade. Às vezes elas são surpreendentes e muito bem animadas, mas em outras os bonecos apenas gesticulam e mexem a boca. Parece haver um certo desbalanceamento nisso.
Não posso confirmar isso, mas a impressão que fica é que o orçamento do jogo foi mais baixo do que seu escopo, então muita coisa precisou ser simplificada e somente momentos chaves ganharam a devida atenção.
Os gráficos em geral não são feios. Na verdade, estão bem agradáveis. Sem aquela “oleosidade” nos personagens, como vemos nos Xenoverses, e mais com uma cara de cellshading clássico dos DB Budokais, porém, com uma contagem poligonal muito superior.
A versão de PC consegue rodar muito bem em 1080p e 60fps mesmo em placas antigas como a GTX 750. Isso significa que o jogo não é pesado, e que uma conversão para Nintendo Switch não é impossível de acontecer.
Som Z
Não há o que reclamar do som. Os efeitos sonoros são os mesmos do anime, algo que vemos acontecer desde os Budokais do PS2. E as músicas são uma mescla de temas novos e temas antigos do anime, mas em versões re-orquestradas.
Felizmente essas músicas que conhecemos estão presentes no jogo e não precisamos pagar uma DLC a parte para ouvi-las.
Legenda Z
Aqui no Brasil o jogo foi lançado com legendas e localização em pt-br e possui áudio em japones ou inglês.
A tradução está boa, porém, no começo algumas palavras soavam esquisitas, como quando o Gohan é chamado de moleque num contexto estranho. Porém isso melhora posteriormente.
Quem prefere a tradução do anime ao invés da tradução do mangá ficará contente, pois aparentemente ela foi a usada. Como exemplo, os soldados do Freeza falam rastreadores e não scouters, para seus aparelhos que medem o ki.
“…Other pages foram atualizados”?
Alguns poucos defeitos na tradução podem ser notados, principalmente nas notificações sobre colecionáveis ganhos no canto da tela.
E a dublagem? (Insira o Momotaros aqui)
Durante a campanha de divulgação do jogo nas redes sociais, os fãs de Dragon Ball foram os que mais interagiram em posts, fotos e vídeos postados pela Bandai Namco Brasil.
E em toda nova postagem, a cada 10 comentários, 8 eram pedindo que o jogo fosse dublado. Foi algo realmente impressionante. Porém, ainda não houve um pronunciamento oficial da Bandai sobre isso. E mais uma vez o jogo não ganhou dublagem.
Em geral, o que mais revolta esses fãs é que a Bandai já trouxe para o Brasil jogos dublados dos Cavaleiros do Zodíaco e do Naruto. Enquanto Dragon Ball Z continua apenas a ter somente legendas.
Segundo um papo que tive com a assessoria no Brasil da Bandai Namco, não é como se a conversa entre a Bandai japonesa e os estúdios de dublagem brasileiros não existisse. Eles até tentaram negociar algumas vezes. Porém, um acordo nunca é firmado.
Embora não tenham me dito qual o motivo desse acordo nunca ser feito, eu especulo que seja pelo custo da realização da dublagem. No entanto, se isso já foi feito antes para outros animes, seria justo que Dragon Ball também tivesse uma chance.
Dragon Ball Z: Kakarot retrata todas as sagas do anime. Fazendo deste jogo uma grande oportunidade para trazer de volta todas as vozes da dublagem clássica que os fãs tanto gostam. E a opção de ouvir em português certamente poderia refletir em mais vendas.
Spoiler: Ele é filho do Vegeta com a Bulma!
Muitos pensam que, pelo fato do jogo ter tantos personagens assim, o custo da dublagem seria ainda maior. No entanto, após jogá-lo por mais de 25 horas pude notar que somente diálogos importantes das missões principais (e poucas das secundárias) tem vozes.
No restante, a comunicação é por texto e os personagens apenas fazem algum barulho que indique a entonação de sua frase ou falam uma palavra curta (Hein? Ah! OK! Não! Entendi! Legal!).
Então, apesar do grande escopo do jogo, o que foi investido nas vozes originais japonesas não foi tão grande assim como se aparenta numa primeira olhada.
Nas postagens da Bandai Namco Brasil sobre o jogo, havia também um pessoal tentando desmotivar quem estava pedindo pela dublagem dizendo que nunca iria acontecer, ou que o jogo já estava para sair e não adiantava mais ficar reclamando.
Sinceramente, não concordo com isso. Por mais que o jogo já tenha sido lançado, se ainda não está do agrado do público, é mais do que justo que ele faça a produtora ouvir o que ele gostaria de consumir.
Então, todo protesto e reclamação é válido e bem vindo. Acredito que até mesmo a Bandai Namco pensa assim, afinal, quanto melhor o produto, mais lucro para eles.
Já é o terceiro ou quarto jogo que vejo fãs pedindo dublagem e ainda não aconteceu. Embora pareça difícil que aconteça algum dia, não é impossível.
Considerações Finais Z
Dragon Ball Z: Kakarot é um jogo grande e focado em single player. Tem seus defeitos nos combates, mas a diversão é bastante alta.
Vai agradar aos fãs de Dragon Ball, sem dúvidas. E mesmo que traga um plot que todos já conhecem há décadas, ele é contado de uma forma diferente. Faz o jogador se sentir realmente dentro do anime, ainda que algumas cenas icônicas tenham sido omitidas (cadê o Nappa falando “Mais de oito mil?”)
Talvez o jogo não tenha nada de muito inovador para atrair não fãs de DBZ, mas quem sabe o jogador que não queira ver os 291 episódios esteja procurando algo mais interativo…
Sabemos que alguns DLCs estão prometidos para este ano, então conteúdo ele continuará tendo por algum tempo. Esses DLCs podem ser comprados também pelo passe de temporada ou ao comprar o jogo nos pacotes mais caros.
Para Xbox One e Playstation 4 o jogo base custa R$ 249. A versão para PC-Steam está saindo por R$ 149.
Ponto Positivo: Insere o jogador dentro do anime
Ponto Negativo: As batalhas não fluem bem como deveriam
NOTA: 8.0/10
- Para realização deste review comprei a versão PC-Steam