Annyeong Haseyo aracnídeos mutantes, sou eu Kenji e vamos para mais um 88Milhas Light!
Seria algo assim que vocês ouviriam hoje no episódio pontual sobre o novo filme do Homem Aranha que estréia hoje nos cinemas e alguns adendos sobre a Youpix que se encerrou ontem no Ibirapuera. Gravamos durante a semana o 88Milhas Light, mas… O Lucas Testa demorou demais para me mandar os arquivos de áudio. Só pude reviver na minha cabeça a cena de Pulp Fiction com Samuel L. Jackson e John Travolta atirando em uns moleques no começo do filme.
Recomendável o filme, é o melhor filme do Aracnídeo teenager serelepe já feito. O novo filme ganha com sobras da trilogia protagonizada pelo Tobey Maguire. Sempre me criticaram, mas nunca gostei dele como Peter Parker. Ele tem a cara do nerd Parker, mas não o jeito dele, fora que ele faz muita cara de gato de botas.
E o que me preocupou muito foi Andrew Garfield ser escolhido para o papel de Parker, ele seria perfeito se o Peter fizesse parte do elenco de Glee, mas não para pular de prédios e enfrentar monstros mutuantes com hálito duvidoso. Entretanto, fui muito bem surpreendido pela atuação do moleque. Ele esteve muito bem como Peter, incorporando bem a personalidade e o humor do herói, esteve muito a vontade no papel. Apenas tenho ressalvas para a quantidade de vezes que o herói perdeu sua máscara, ou mostrou seu rosto.
Estou aliviado por não envolverem os pais de Peter Parker no roteiro mais do que apenas o início, mostrado ele sendo entregue aos tios para que cuidassem dele enquanto estiverem foragidos, servindo apenas de ponte para os várias partes do filme.
Este filme segue a idéia da última série animada produzida sobre o aracnídeo, se passando toda no colégio e morando com a tia, portanto já percebemos que não teria nenhum aprofundamento sobre o personagem J.J. Jameson, editor do jornal Clarim Diário, onde Peter trabalharia.
Desta vez não tivemos a Mary Jane Watson, mas Gwen Stacy, protagonizando par romântico com Peter e interpretada pela atriz Emma Stone. Gostei da química e interação do casal durante o filme, conseguiram criar uma relação interessante desse casal, mas nenhuma cena marcante quanto o beijo invertido da trilogia anterior em Maguire e Kirsten Dunst. Apenas uma crítica ao papel de Gwen, ela não deveria trabalhar num laborarório gigante sendo estudante do ensino médio.
O vilão é protagonado pelo “doidão” do filme “Um Lugar chamado Notting Hill”, Rhys Ifans, ou Spike. A conexão entre ele e Peter existe e será de início mostrada que será pelos pais. Ele transformado parece sim uma Tartaruga Ninja, mas na minha opinião não compromete como Réptil, já que não tenho parâmetros nas ruas de São Paulo.
Muitas cenas de ação usam as famosas câmeras em primeira pessoa dos games, mas neste em específico vão lembrar demais ao jogo Mirrors Edge, lançado nesta atual geração, onde a protagonista é praticante de “Le Parkour” e portnto salta o game inteiro de prédios e afins. Não reclamo, acho até que encaixou bem e o game que será lançado baseado no filme terá essa visão também.
Acho que não vale a pena assistir em 3D. É bom, mas não o suficiente para valer o caro ingresso cobrado pelos cinemas. Apenas o começo e o final do filme mostram grandes cenas em 3 dimanesões, sobrando pouquíssimas durante o filme.
Concluindo, é sem dúvidas o melhor Homem Aranha já produzido para os cinemas. Mas não há comparações aos vingadores. Este segundo é sem dúvidas um grande filme com grande elenco, diferente deste que é grande parte do filme uma introdução do jovem aracnofóbico ao futuro como herói mascarado. Sendo então um filme com potencial para uma saga, mas não maduro o suficiente.
Ps. Lucas, não estou p… com você, mas quero cortar seu dedo mindinho fora como punição rs.
Também acho que não vale a pena ver 3D!