Annyeong Haseyo pessoal!
Meu nome não é Jack e tampouco Tequila, sou Kenji e vamos a mais uma análise de pré-estréias.
Minha expectativa era mínima e pouca vontade tinha de ver este filme. Tinha muitas dúvidas sobre Jack: The Giant Slayer. A Trama se baseia na famosa fábula “João e o Pé de Feijão”, mistura-se um pouco com a passagem biíblica do Rei Davi e toques extras de romance. O diretor tem um trabalho difícil ao transformar essa maçaroca em um filme assistível. Mesmo sendo o conhecido por muitos, Bryan Singer, diretor de filmes como XMen: First Class, Superman, Operação Valkíria e House no currículo, teria chances de insucesso.
Entretanto… Singer conseguiu fazer disso algo interessante.
O ponto de partida para conseguir esse feito foi definir bem os dois únicos mundos presentes na trama e seus povos. Criando também uma cronologia básica, porém bem definida. Transformando o passado em lenda, deu a possibilidade de defirnir tudo como uma história real, já que toda lenda perde-se no esquecimento os detalhes ou distorções comuns dentro de prosas.
Continuando pela via da simplicidade, os personagens foram todos bem definidos e suas índoles declaradas. Sendo assim, mais fácil foi encaixar personagens de suporte para a sequência da trama, vide o personagem do ator Stanley Tucci, ou Roderick. Este em específico serviu para tirar a atenção muitas vezes do percurso natural que a história deveria seguir e mesmo assim conseguiu não atrapalhar.
E falando em personagens… Alguém percebeu que o Jack é também Marcus Brewer, amigo do personagem de Hugh Grant no filme “About a Boy”? O personagem vivido por ele neste lançamento me intrigou. Até o dia que feijões mágicos brotaram uma sequoia anciã, o personagem passou de um rapaz do campo desligado para o “cara mais foda do mundo”. O outro personagem que gostaria de mencionar é o ator Ewan McGregor, apenas por ser Obi Wan Kenobi.
Definir duas histórias sequenciais dentro do mesmo filme diminui o óbvio, criando maior interesse. Uma primeira parte que deve seguir a premissa do conto de fadas, mas a seguinte serviu para enfim os personagens cumprirem seus objetivos no filme e se tornar épica. E para isso, os efeitos visuais foram muito bem trabalhados, embora considere não satisfatório a sessão com óculos 3D. Sem ofensas, mas com um elenco de atores muito competentes do segundo escalão de Hollywood, pois estes são os que atraem o grande público ao cinema, Singer fez um bom trabalho com este desafio. Há defeitos neste filme, mas considerando ser um filme com roteiro baseado na fábula, onde às vezes não fazem sentido, superou minhas expectativas.
Recomendado!
Confira o trailer abaixo.